O melhor da minha vida
É sentir que posso ser,
Tentar criar ida, saída
Para um lugar de não ter
Na pista me passo
Sou astro no laço
Peço um maço e traço
Algo não deve rimar
Porque se pensa naquilo que fecha
Se a vida mesma não nega
Que no acaso do que se é
Não se acaba com outra coisa:
Senão com um auto de fé
Saiba
Que fazer é saber,
Saiba
Que do saber não se sabe
Saiba
Que não se sabe o que é
Tente segurar nos fios do que somos nós
E algo acontece: ou escapa das mãos a meada
Ou trava os dedos e deslizamos nós pelos nós
Do que se crê prender da vida: criada.
É sentir que posso ser,
Tentar criar ida, saída
Para um lugar de não ter
Na pista me passo
Sou astro no laço
Peço um maço e traço
Algo não deve rimar
Porque se pensa naquilo que fecha
Se a vida mesma não nega
Que no acaso do que se é
Não se acaba com outra coisa:
Senão com um auto de fé
Saiba
Que fazer é saber,
Saiba
Que do saber não se sabe
Saiba
Que não se sabe o que é
Tente segurar nos fios do que somos nós
E algo acontece: ou escapa das mãos a meada
Ou trava os dedos e deslizamos nós pelos nós
Do que se crê prender da vida: criada.
Um comentário:
Fala Marcelo! Muito bom mesmo o poema, cara... gostei muito! Sempre abrindo caminha pelo intengível através da Poesia... Há melhor resposta do que esta? Acho que não.... rsrsrs
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